Descubra por que o Santos escolheu a Vila Belmiro para sediar a final do Paulistão rapidamente

Logo após conquistar a vaga na final com a vitória sobre o Bragantino na Neo Química Arena, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, expressou seu desejo de sediar a partida na capital paulista. Com o apoio de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista, as negociações com Augusto Melo (Corinthians) e Júlio Casares (São Paulo) foram intermediadas nos bastidores.

A Federação e o Santos concordaram que realizar a final em um estádio com capacidade para mais de 45 mil pessoas traria grande prestígio ao Campeonato Paulista, consolidando-o como o principal estadual do país.

Durante a tarde da última quinta-feira, Marcelo Teixeira entrou em contato com Augusto Melo para discutir a possibilidade de locar a Neo Química Arena. Apesar da disposição do Santos em oferecer um valor consideravelmente maior do que os R$ 850 mil pagos na semifinal, o Corinthians vetou a proposta.

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A explicação fornecida pelo Corinthians foi de que o gramado precisaria passar por tratamento para receber jogos do Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana nas próximas semanas.

Situação semelhante foi apresentada pelo São Paulo durante a conversa com Júlio Casares. O Morumbi sediou um show da dupla Victor e Léo no sábado, deixando o gramado com tonalidade amarela. Por isso, o clube priorizou o tratamento do campo antes do início da Conmebol Libertadores.

Com a inviabilidade das negociações, o Santos considerou a Arena Barueri como alternativa. No entanto, a diretoria descartou essa opção devido à necessidade de pagamento de aluguel, inadequação do estádio para o público santista da Grande São Paulo e previsão de renda menor em relação à Vila Belmiro.